sábado, 15 de outubro de 2016

15 DE OUTUBRO, DIA DO SUPER-HERÓI!

Sim, eles são super-heróis!

Quando eu era pequeno, se vão alguns anos, na Fazenda Santa Ângela, eu tinha o sonho de ser um super-herói. Amarrava uma toalha em volta do pescoço e pulava da varanda de casa. Naquela época, pensava que poderia salvar o mundo, igual ao super-homem. Com tempo aprendi quem são os verdadeiros super-heróis. Nossos pais. E como extensão, nossos professores. 

Pode parecer clichê, mas não deixa de ser verdade, nossos professores nos ensinam a ter uma visão de mundo, nos mostram os caminhos a serem seguidos. Se vamos segui-los, é outra história. Mas sim, eles nos mostram por meio da língua portuguesa, da matemática, da geografia, da história, da literatura, dos esportes... da vida! 

Tive professores sensacionais, que certamente contribuíram na formação de meu caráter, e mais do que matérias, mostraram o quanto é importante pensar, raciocinar, refletir. Façamos isso, então!

Eu sou muito saudosista, ainda sou do tempo que aceitávamos que o professor sabia mais do que a gente. Hoje, ao que parece, graças ao "Professor Google", o aluno pensa que sabe mais do que o professor, e o pior, muitas vezes o confronta, o desafia de maneira desrespeitosa. Nunca fui um aluno perfeito, já tive os meus confrontos com vários professores e depois, com o tempo, via que EU estava errado! Algumas vezes, pedia desculpas, outras vezes, infelizmente, por orgulho, não tive esta grandeza. E me penitencio por isso até hoje. Professores merecem respeito sempre, mesmo que não concordemos com o que eles dizem. Mas acreditem, eles sabem o que estão dizendo, e o melhor, o dizem para o nosso bem.

Estudei numa escola pequenina, Escola do Bairro das Pedras, lá conheci minhas primeiras professoras, Dona Ana e Professora Elisabeth. Dei muito trabalho a elas! Mas lá, naquela pequenina escola, adquiri um enorme conhecimento, aprendi a ler, escrever, fazer contas... Aprendi a base de tudo! Sem isso, não é possível "conhecer o mundo"! A elas o meu mais verdadeiro reconhecimento e gratidão. 

De lá fui para o colégio Santa Marcelina, estudei da 2.ª a 8.ª série. Fiz amigos inesquecíveis, e que hoje, por conta da tecnologia e redes sociais, posso "vê-los" quase que diariamente. Certamente no Santa, tive os melhores anos de minha vida estudantil, pelo tempo de convivência com os meus amigos e com os professores. Como esquecer da Irmã Clotilde? Pense numa freira brava! Ela sempre me chamava de "pastichon"! Seja lá o que for isso rsrsrs. Tinha ainda a Irmã Úrsula, que dava aulas de matemática e quando ficava vermelha, sai de baixo! Aprontei muito com ela! E levei alguns merecidos beliscões (quando isso era possível, sem frescuras!). Gente, eu era um ótimo aluno em sala de aula. Tinha excelentes notas... mas o comportamento... eu era terrível! Hahahaha... mas com aquela turma, como não ser? Se é que isso é possível, eu era um "bagunceiro responsável". Mas de todas as aulas, as que eu mais gostava era de Inglês, com a Professora Cida Castanho e trabalhos manuais, com a Irmã Odila.

Ao final do ciclo no Santa, fui para o Colégio Jorge Queiroz Netto, o CEJQN. Lá tive contato com professores famosos. Professora Letícia (tinha medo dela, hoje somos amigos rsrsr), Beatriz, Alice, Riva, Mario Dolatto, Rolan, Evaldo, Eloísa... Na minha época, eram os mais comentados (dos que tive aula). Fiz o curso de técnico em contabilidade. Foi uma época muito divertida. Sempre me diziam que o professor Mário (física) era muito bravo, não gostava de bagunça, bem, nenhum professor gosta.  E que, era o professor mais díficil de colar na prova As aulas do Riva (Biologia) eram ótimas. Um grande orador, dono de uma grande retórica! Não tinha como não prestar atenção em suas aulas. Um professor firme, sem precisar se exaltar. Um exemplo para mim até hoje. O professor Evaldo Marchiori (Matemática), foi (é) um gigante do ensino. Sempre nos chamando de "Senhor". A metemática com ele tornava-se fácil. Entre tantas frases, uma que nunca esqueci e faço dela um mantra é "Niguém é obrigado a prometer, mas depois que promete, é obrigado a cumprir." Sim, professor! Isso é pura verdade! E a professora Beatriz, dava aula de Geografia e tinha medo de gatos! Foi um mãe para mim. Tanto em sala de aula, quanto fora dela.

Também tive grandes professores não em sala de aula, mas no dia a dia, Vera Saldanha, com quem tive o prazer de trabalhar na Secretaria de Esportes por oito anos. Profissionalmente aprendi muito com ela. Organização era com ela! Tive um momento marcante com a Professora Vera, quando fomos homenageados juntos, pelo Rotary Clube, um momento único. 

Professora Áurea, uma relação quase que fraternal, alguém que quero muito tê-la em uma equipe de trabalho.  
 
Pedro Cardoso, um dos meus mentores no jogo de xadrez, sem sua paciência, não sei se eu teria prosseguido na modalidade.  E claro, não posso esquecer do Márcio Fernandes de Lima, meu primeiro professor de xadrez. Sou muito grato a vocês! 

Tive um grande professor / treinador, Marcial Rugiski. Disciplinador! Treinava handebol com ele! Cobrava! Seus treinos eram verdadeiras lições!

Tive ainda um grande Professor de Arbitragem, Professor Pedro Caetano. A quem rendo também minha homenagem e reconhecimento. 
 
Por que considero os professores super-heróis? A resposta é simples! Porque o são e ponto! Não é fácil ser professor, mas é extremamente compensador e gratificante! Ver um aluno se formando, vencendo na vida, recebendo uma medalha, um certificado... isso não tem preço!

A todos os professores, deixo uma palavra simples, mas que está cada vez mais rara de se ouvir. OBRIGADO! 
 

Feliz dia do Super-herói!